quarta-feira, 28 de abril de 2010

SHARON JONES & THE DAP KINGS -I Learned The Hard Way (2010)

Sharon Jones & the Dap-Kings lançam I Learned the Hard Way


Sharon Jones, a rainha do soul retrô, canta com autoridade natural, mas isso não significa que não tenha batalhado para isso. Como voz da Daptone Records, a fábrica de funk de Brooklyn, ela dedicou horas incontáveis e energia cinética ainda maior a uma tarefa evangélica: produzir uma variante antiquada e de raízes firmes do R&B. I Learned the Hard Way é seu quarto álbum com os Dap-Kings, e dizer que ele nada tem de muito diferente dos seus predecessores representa, essencialmente, um grande elogio, ao menos entre os fãs devotos da gravadora. Música


Sharon Jones, a rainha do soul retrô, canta com autoridade natural, mas isso não significa que não tenha batalhado para isso. Como voz da Daptone Records, a fábrica de funk de Brooklyn, ela dedicou horas incontáveis e energia cinética ainda maior a uma tarefa evangélica: produzir uma variante antiquada e de raízes firmes do R&B. I Learned the Hard Way é seu quarto álbum com os Dap-Kings, e dizer que ele nada tem de muito diferente dos seus predecessores representa, essencialmente, um grande elogio, ao menos entre os fãs devotos da gravadora.
O título fala sobre o duro aprendizado de Jones e de sua banda. Como em geral acontece nos títulos da Daptone, o produtor do álbum é Bosco Mann, fundador da gravadora e baixista do Dap-Kings, também conhecido pelo seu nome real de Gabriel Roth. Gravada em uma mesa de oito canais, a música combina trabalho árduo e talento bruto. Jones aprendeu ao modo mais difícil, ao que parece, porque é assim que ela e a banda gostam de operar. O grupo emplacou um sucesso nas paradas em 2007, com 100 Days, 100 Nights, um álbum firme, exuberante, orgulhoso e convicto. (O disco saiu logo depois da primeira gravação norte-americana de Amy Winehouse, realizada no estúdio da Daptone com mais ou menos os mesmos músicos).


O novo lançamento tem ar mais queixoso, com canções sobre confiança desgastada, paciência exasperada e indignação ferida. Window Shopping fala de um parceiro paquerador, e a faixa título discorre sobre a descoberta tardia de uma traição amorosa.


Jones transmite as emoções como fatos incontestáveis, por meio da força física de seu canto, e é mais fácil acreditar em sua fúria do que em sua vulnerabilidade. "Tenho coisas melhores a fazer do que lembrar de você", ela canta com raiva em Better Things. É claro que sim. Give it Bak representa um ultimato: "Se eu te der meu amor", ela canta, "você vai retribuir?". É fácil imaginá-la pronunciando a frase com as mãos nas cadeiras.
Existem algumas faixas que se afastam da premissa de amor mal sucedido, entre as quais Money, que retrata a riqueza como um sedutor impiedoso, e Without a Heart, cuja proposta é eliminar de vez esse problema dos sentimentos. Mas em seguida vem Your Call, um grito insone de amor por alguém que provavelmente não merece esse sentimento. Posicionada entre as faixas finais do disco, a canção enfim retrata Jones como alguém digna de pena: ela sabe que está sendo tonta, mas não consegue evitar.


 RAPA O RAP é feito disso tudo ninguém se arrependera de pegar pra ouvir que além de ser otimo é muito classic ouçam.....por: Gigio Undergrafia














 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

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